O projeto ConDomus tem como objetivo envolver os inquilinos nos processos de gestão dos espaços comuns dos prédios municipais, à semelhança do que acontece num condomínio convencional, tendo em vista:

• Promover a organização das entradas dos edifícios públicos.

• Contribuir para que os inquilinos municipais se identifiquem com os locais onde residem;

• Incrementar a participação dos moradores e a sua implicação na gestão dos espaços comuns;

• Fomentar a preservação do património público municipal;

• Incrementar o sentido do coletivo e da participação cívica.

Desde 2008, até à data, o projeto já foi implementado em 964 entradas, de 44 aglomerados habitacionais municipais. 

Para cumprir as metas estipuladas pelo projeto, é realizada uma reunião com os diversos inquilinos residentes de uma entrada, onde são apresentadas as vantagens do projeto e as responsabilidades individuais e coletivas de cada morador. Durante esta reunião, por votação, os inquilinos elegem o seu representante – o gestor de entrada – que fica responsável pela mediação entre os moradores do edifício e a empresa municipal, através de uma linha especificamente criada para o efeito.

Através de técnicos da Domus Social, são realizadas regularmente deslocações para acompanhar os gestores de entrada e aferir a completa aplicação do programa. 

Um gestor, Uma história 

O Gestor de Entrada é a figura central do Condomus, não só pela proximidade que é promovida entre este e os técnicos da equipa Domus Social, mas também pelo papel decisivo que representa nas dinâmicas e vivências entre os moradores residentes na entrada. 

É neste contexto que nasce “Um gestor, uma história“ - a série documental da Domus Social, que tem como protagonistas os moradores que zelam pelas entradas dos bairros da cidade, com estes últimos a assumir, também, um papel de grande destaque em cada episódio.

O projeto lança, assim, um olhar sobre os bairros municipais do Porto, as pessoas que lá vivem e qual a perceção delas sobre a importância e utilidade deste projeto. Ao mesmo tempo, são retratadas as histórias e vivências, algumas mais marcantes, outras mais caricatas, do dia-a-dia dos protagonistas. 

Cada episódio é uma janela aberta para um dos bairros da cidade onde, quem assiste, é recebido de braços abertos. Bairrismo, espírito (e sotaque) tripeiro são uma presença incontornável.